Uma das regras universal do planejamento de treinos é a da necessidade dos atletas fazerem, ao longo da semana, treinos de corrida em ritmos diferentes, alternando o trabalho com ritmos mais rápidos, com trabalho com ritmos de intensidade média, com treinos de corrida lenta ou mesmo treinos em que se utiliza a corrida contínua com o único objetivo da recuperação. Quando se fala em diferentes ritmos de corrida é preciso realçar para a equipe que esses ritmos variam em função das suas características, da sua idade, da sua experiência, do seu estado de forma, do período da época em que está a treinar e do seu nível competitivo que normalmente se traduz no seu recorde pessoal em determinada distância. Assim, um ritmo de corrida que é considerado lento para um atleta, pode ser considerado rápido para outro cujo recorde pessoal é mais fraco. É por isso que se torna importante haver algum controle de treino e cada atleta ter consciência do que para si são ritmos fortes ou ritmos leves. Assim, quando vemos um grupo de atletas treinando em um determinado ritmo, podemos concluir que nesse grupo há atletas em esforço máximo, atletas realizando um treino perfeitamente adaptado às suas capacidades e também atletas realizando em ritmos demasiado lentos para as suas capacidades, e isto apesar de correrem todos à mesma velocidade, mas como cada um tem o seu próprio nível atlético, os efeitos de um mesmo treino são diferentes para todos. É por isso que o treino deve ser individualizado e adaptado às características de cada um.
Como a grande maioria dos atletas não tem muita noção dos diferentes ritmos de corrida, pensamos ser interessante mostrar uma tabela de ritmos de corrida, elaborada em função dos recordes pessoais aos 10000 metros e à maratona. Esta tabela está dividida em quatro níveis, o primeiro de corrida rápida que corresponde ao ritmo de prova dos 10000 metros, o segundo nível, de corrida média é o indicado para treinos fortes em distâncias médias. O terceiro nível, de corrida lenta, deve ser utilizado nos treinos longos, nos dias de treino mais leves, no início do ano ou no regresso após as lesões e nos aquecimentos para o trabalho na pista. O quarto nível é uma corrida muito lenta, que deve ser utilizada como recuperação no final dos treinos, em dias de descanso ou nos dias a seguir às provas. Estes ritmos de corrida podem servir como referência para o treino, mas não devem ser tomados como única referência, o próprio local de treino podem também ser referências que irão permitir acertar no ritmo de corrida mais indicado em cada dia de treino. Outro método muito utilizado para o controle dos ritmos de corrida é a utilização do frequencímetro ou monitor cardíaco. Se um atleta utilizar regularmente este aparelho que lhe permite saber a cada instante do treino o seu ritmo cardíaco, ele pode começar, a saber, com alguma precisão quais as pulsações que normalmente tem a cada ritmo de corrida. Quando um atleta utiliza a FC como controle do treino tem de ter o cuidado de não querer fazer muitas comparações com os seus colegas de treino, pois as diferenças individuais que este parâmetro de controle do treino apresenta são muito grandes. O que se deve comparar são os resultados do atleta consigo próprio ao longo de todo o processo de treino. Bons treinos!
Como a grande maioria dos atletas não tem muita noção dos diferentes ritmos de corrida, pensamos ser interessante mostrar uma tabela de ritmos de corrida, elaborada em função dos recordes pessoais aos 10000 metros e à maratona. Esta tabela está dividida em quatro níveis, o primeiro de corrida rápida que corresponde ao ritmo de prova dos 10000 metros, o segundo nível, de corrida média é o indicado para treinos fortes em distâncias médias. O terceiro nível, de corrida lenta, deve ser utilizado nos treinos longos, nos dias de treino mais leves, no início do ano ou no regresso após as lesões e nos aquecimentos para o trabalho na pista. O quarto nível é uma corrida muito lenta, que deve ser utilizada como recuperação no final dos treinos, em dias de descanso ou nos dias a seguir às provas. Estes ritmos de corrida podem servir como referência para o treino, mas não devem ser tomados como única referência, o próprio local de treino podem também ser referências que irão permitir acertar no ritmo de corrida mais indicado em cada dia de treino. Outro método muito utilizado para o controle dos ritmos de corrida é a utilização do frequencímetro ou monitor cardíaco. Se um atleta utilizar regularmente este aparelho que lhe permite saber a cada instante do treino o seu ritmo cardíaco, ele pode começar, a saber, com alguma precisão quais as pulsações que normalmente tem a cada ritmo de corrida. Quando um atleta utiliza a FC como controle do treino tem de ter o cuidado de não querer fazer muitas comparações com os seus colegas de treino, pois as diferenças individuais que este parâmetro de controle do treino apresenta são muito grandes. O que se deve comparar são os resultados do atleta consigo próprio ao longo de todo o processo de treino. Bons treinos!
Escrito por Eiji Junior
Esclarecedor, bem escrito e fácil de ler. Parabéns!
ResponderExcluirDanyella.
Valeu professor
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